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O Lado Bom da Vida


Do diretor David O. Russell (O Vencedor) e baseado no livro de mesmo nome, O Lado Bom da Vida (Silver Linings Playbook, 2012) discute temas sérios e profundos sobre a vida (e o rumo que cada um gostaria de dar a ela) através de dois protagonistas com problemas psiquiátricos, mas que na verdade percebem a realidade e o que ocorre à sua volta muito melhor do que os considerados "saudáveis".
Pat Solitano (Bradley Cooper) surta ao dar o flagra em sua esposa o traindo com um colega da escola onde dava aulas ao som da sua música de casamento. Após o incidente, tem uma crise de transtorno bipolar e perde tudo o que tinha: seu casamento, sua casa e seu emprego, além de ser internado em uma clínica para doentes mentais (Baltimore). Ao sair do centro de tratamento por intervenção de sua mãe, Pat decide entrar em forma, reconquistar sua esposa, recuperar tudo o que perdeu e retomar a sua vida. Porém no meio dessa trajetória encontra Tiffany (Jennifer Lawrence), uma bela jovem que está passando por problemas tão ou mais sérios do que os dele e que o ajuda a se reconectar com a vida e com seus sentimentos.


Apesar de se tratar de uma obra com tema sério, há vários momentos carregados de humor (muitas vezes ácido) e a edição evidencia os diálogos rápidos e carregados dos atores, afiadíssimos.
Bradley Cooper encantada verdadeiramente o público com sua atuação tão honesta, tão pura, tão próxima. E Jennifer Lawrence, essa não tenho nem o que dizer, vocês já sabem, ela já vem provando a tempos porque está concorrendo ao Oscar pela segunda vez com apenas 22 anos e porque está se tornando uma das melhores atrizes de sua geração. O elenco coadjuvante também brilha e é essencial para o sucesso da trama - Robert De Niro possui uma maravilhosa atuação como o pai de Pat, que também apresenta transtorno bipolar e é obsessivo-compulsivo.
Sou suspeita para falar, pois sou encantada por sinceridade e por pessoas sinceras, e não há nada mais sincero do que essa obra audiovisual, a atução de Bradley e Jennifer e do que seus personagens Pat e Tiffany. Em muitas partes do filme senti como se estivesse levando uma sacudida e alguém me dissesse: "É isso aí, reaja para a vida! Não fique nesse marasmo! Você tem orgulho de ser quem é"? É memorável e engraçado, sem ser forçado em momento algum, uma história sobre reencontrar o amor e a si mesmo. E é por isso e por todo o conjunto da obra, com todo o complexo e simplicidade ao mesmo tempo, que para mim, esse é o melhor filme do ano! Recomendo e estou torcendo para levar muitos prêmios no Oscar!


Comentários

  1. Já quero assistir, Déborah!
    Adorei seu post, parabéns! ;)

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  2. Muito obrigada! Assiste mesmo, vale muito a pena!

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  3. Ah, adorei esse filme! (: Adorei, Adorei! É engraçado e ao mesmo tempo tão dramático, profundo. Tiffany é uma das melhores personagens que eu já vi! Vale a pena, realmente, vale muito a pena. É daqueles filmes que te dão um tapa na cara - porque a gente sempre que tá fazendo muito e sendo uma pessoa muito boa, né? Simplesmente ótimo!

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  4. Exatamente. Merecidíssimo o Oscar de Melhor atriz pra Jen. Pena que o filme não arrebatou mais prêmios, não era fpor falta de mérito.

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